sexta-feira, 28 de setembro de 2012

AS LETRAS

                                            AS  LETRAS

  

Fazem parte dos símbolos que utilizamos na comunicação;
Permite os registros entre as civilizações;
Torna possível a comunicação entre os povos;
Através delas viajamos no tempo, transcendendo o  momento;
Facilita expor as nossas ideias;
Ajuda-nos ilustrar as nossas opiniões;
Pronunciarmos as nossas decisões;
Manifestar os nossos anseios;
Juntas formam um emaranhado, desvendado ente os
olhos dos letrados;
Os poetas buscam nas tuas rimas usá-la de forma a combinar
com o verbo;
Os escritores recorrem a tua primazia para contar um conto sem
 perder o encanto;
Os escribas buscam a tua forma com rigor, para descrever um fato;
As crianças quando as descobrem, vislumbram toda  magia que os levam 
a sonhar além do horizonte;
Estão presente no  alfabeto, agregadas dão nome e descrevem as formas
de todas as coisas;
A mim tornou-se um hábito não deixo  uma folha em branco,
escrevo  nela a minha mensagem;
Faço uso delas não para ser lembrado, mas  para que  não se esqueçam
que as letras me ajudam aproximar de você. 

 

Poema escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade   Profº José A. Vieira.    
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de  Lavras.      
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Primavera encantos e amores

  
                                                   PRIMAVERA, ENCANTOS E AMORES


Primavera chega e traz consigo o perfume das flores, reluzindo o seu arco íris  de cores no ar;
Primavera traz cores novas, apaga o cinza que o inverno insiste em querer deixar;
Primavera, olho pela janela as belas paisagens aparecem, e em nossos  jardins flores jovens exalam seu perfume, enfeitam nossas tardes e propagam o seu matiz;
Pássaros que revoam por todos os lados, borboletas bailando no ar encantadas com todas as flores onde irão pousar;
Beija flor intrépido tremula suas asas e num movimento vibratório festeja, com tantas flores haja néctar para sugar;
Primavera, dias exuberantes onde a natureza traz a tona toda sua beleza para nos ofertar;
Tardes coloridas, plantas, flores e jardins, cenário paradisíaco, sobre o som da orquestra dos sábias;
Primavera encanta a todos, enfeita os nossos dias, aromatiza o campo, alegra os pássaros, inebria as borboletas e com uma flor encanta os enamorados;
De fato a tua chegada principia uma nova estação, demarcada pela variedade de cores e de, flores exuberantes causando um clima de fascínio e amor;
Primavera chega e traz consigo o perfume das flores, encantos e festejos dos bichos por todos os lugares para lhe saudar;
Natureza generosa, com os seus admiradores externa  todos os seus predicados, mesmo para aqueles que não têm fascínio por ti;
Primavera é o presente de Deus aos apaixonados pela vida, aos encantados pela natureza e por tudo que nela há. Em ti não há mistérios nem segredos, não oculta  tua beleza a ninguém desde que saibam lhe apreciar.
Embeleza os dias deixando o seu colorido  e espalhando seu perfume para todos os  lados onde conseguir chegar.
Que a Primavera harmonize todos os lares onde houver ao menos uma flor, que sua presença venha denotar a existência de carinho, amor e compreensão, mostrando que a benção de Deus esta presente em nosso lar .  


Artigo escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho 
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira 
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras 
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp. 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A DIFERENÇA ENTRE OS ANJOS, OS SANTOS E OS HOMENS


A DIFERENÇA  ENTRE OS ANJOS,OS SANTOS E OS  HOMENS

   Tenho estado contristado com as coisas que tenho visto;
   Constantemente tenho me aborrecido pela falta de respeito entre os homens do meu tempo;
   Tenho buscado encontrar alguma justificativa plausível a tanta incredulidade, mas não as encontro;
   A mim só me vêm um único pensamento, por isso que somos humanos por não sermos capaz de entender a nossa própria essência;
   A partir dai, fica fácil compreender a diferença entre o ser humano, os Santos e os Anjos;
   O ser humano julga ser sábio, mas fazem coisas premeditadas para satisfazer os prazeres da carne, não  resistem às tentações  independente de, ferir ou não ao próximo, desde que se sinta contemplado;
   Os Santos, foram homens que resistiram aos prazeres da carne, despiram-se das suas intelectualidades, deixaram de pensar em si mesmo, procuraram realizar obras benevolentes a  todos, praticaram gestos de  pureza, amor e indulgências;
   Os Anjos, são puros como a água cristalina da fonte, desconhecem os prazeres da carne, conhecem 
a essência humana, sabe da nossa capacidade de realização do bem e do mau, estão prestes a nos 
ajudar desde que os invocamos, operam em um nível de energia transcendental intermediando  entre   os Homens, os Santos e Deus.
   Não é necessário sermos Santos, já que não conseguimos resistir as tentações e os prazeres;
   Jamais teremos vocação a anjo porque, já provamos a impureza da carne;
   É possível sermos homens bons, bastando apenas não querer prevalecer  nem se apropriar daquilo 
que não  é seu, fazer pelo menos um gesto de amor no dia e arrepender-se pelos erros cometido.
   Envergonhem-se pela omissão;
   O leigo erra pela falta de conhecimento,;
   O sábio erra para tirar  proveito;
   Os justos procuram jamais errar;
   Tenhamos todos uma vida de paz, amor e  justiça;
   Bem vindo a minha casa meu senhor;
   Dos filhos teus,   fui o mais errante;
   Dentre os homens,  fui o mais pecador;
   Entre os fortes,  fui o mais  fraco;
   Entre os fracos, fui o mais temerário.
   Sempre soube que estavas comigo;
   Sempre estive a lhe aguardar;
   Confesso que o procurei em lugares errados;
   O senhor caminha ao lado dos instáveis;
   Serve como bússola aos desnorteados;
   Repara os erros dos insensatos;
   És o santuário dos imprudentes;
   Hoje recebo  tua visita;
   Sejas bem vindo a minha casa;
   Assuma o controle da  minha vida.


Conto escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

sábado, 22 de setembro de 2012

Eu e o Tempo


 

EU E O TEMPO

Houve um tempo que eu não me amava,  não mensura o valor da minha vida, vivia num vazio; Tempo de amargura.
  Houve um tempo que eu não entendia o meu ser, vivia por viver, não importava com nada, vivia sem razão, sem objetividade; Tempo de desespero.
  Houve um tempo que eu imaginava que tudo conspirava a meu favor, vivia sem fé,  sem esperança; Tempo da desesperança.
  Houve um tempo que eu não admirava o sol, não reparava a lua, não via  beleza na vida, perambulava atoa pelas ruas; Tempo de ingratidão.
  Houve um tempo que eu não tinha amigos, caminhava sem sentido, não tinha direção, vivia sem rumo, sem ter aonde chegar; Tempo da procrastinação.
  Todo esse tempo o Senhor não desistiu de mim, deixou que eu vivesse tudo que  quis;  Na minha amargura pos-me diante de pessoas com problemas, mostrou-me os cegos e como superavam a falta da visão, tateando o piso, tocando as coisas com as mãos.
  Fez-me ver os paralíticos, com um esforço extracomunal arrasta-se pelo chão, se locomovem como podem. Não se entregam as dificuldades, vão seguindo em frente.
  Todos com dificuldades  querendo  viver e eu perfeito saudável, abrindo mão deste legado.
  Deus usa os deficientes para encorajar os perfeitos, mostrando que com os nossos esforços nós podemos transpor qualquer barreira e superar os obstáculos.
  Deus usa os cegos para fazer-nos ver que os nossos olhos só visualiza  os objetos atingidos pela luz,  são espectro comuns a todos os olhos, mas que é possível enxergar além do visível quando se usa a sensibilidade.
  Hoje o tempo me fez entender que para cada situação existem um propósito e iremos  descobrir a verdadeira razão de viver, quando se desvenda a essencialidade da vida.
  Portanto é preciso que vivamos intensamente,  e saber que cada dia da nossa vida há um significado especial.
  Evoluímos quando realizamos com  prazer  a arte de viver, dando a própria vida o seu real significado, superando a cada barreira encontrada neste trajeto. Saiba que hoje há em minha vida um novo tempo, o tempo da superação.   

 

Artigo escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
  Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
  Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
  Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Àguas que se precipitam


                        CHUVA MIÚDA, ÁGUAS DA SALVAÇÃO    

     Cai sobre minha cabeça, refresca o meu corpo, mata a minha sede e leva essa angústia. Mal estava conseguindo respirar, não imagina o quanto estava  a lhe aguardar.
     O arvoredo lá fora trêmula as suas folhas, como quem comemora  sua chegada, nos seus galhos um bando de pardais  em um coro uníssono, cantando e bailando de felicidade.
     Precipita, desliza morro abaixo arrastando tudo a sua frente, mostrando sua impetuosidade como quem diz, demorei mais cheguei,  vou lavar toda sujeira que o tempo e o homem querem  deixar para tráz, enfeiando a natureza.
     Que bom que veio, todos os dias fitava o horizonte cinzento e perguntava aonde esta porque não vem umedecer o ar, molhar as plantas, aguar o solo para que as sementes germinem.
     Arrebenta suas gotículas no vidro da janela do quarto, torna-o cinza, azulado deixando-me ver o horizonte. Bem  longe avisto o monte que a muito tempo não via.
     A brisa que toca o meu rosto trás o seu frescor, o cheiro de terra e orvalho se espalham pelo ar, o clima se faz ameno, a noite vem com sereno, hoje durmo, sonho, relaxo, chega de tempo seco.
     Vem chuva molhar nossos corpos, refresca minha alma, acalma o ímpeto,    porque o seu conteúdo é fundamental à toda vida da terra.
     Inverno quente, natureza mexida, rebuscada pelo homem, exploram todo o seu potencial e ainda cuidam mal, de onde tiram os seus sustentos.
     Sofremos todos, sofro eu, sofre você, sofre o nativo, as plantas, os animais, tudo por causa do extrativismo, pela falta de civismo. Poluem, ignoram-na, mas de vez em quando, vem à tona e mostra quem de fato manda.
     Quero vê quem faz a estiada findar em chuva, se a própria natureza não precipitar suas gotas sobre nós.
     Bem alto ouvem-se os gritos, meninos, jovens e adultos a louvam, teu barulho é ensurdecedor, trovoadas e relampejos constantes, é festa nos Céus, é fogos no ar.
     Todos querem te comemorar, águas que vem do alto, chuva de inverno, chuva miúda, águas da salvação, lava o meu corpo, mata a minha sede, não deixa secar a fonte, infiltra solo adentro,  limpa o Céu cinzento, clareia o horizonte, torna o nosso dia mais azul.

    Artigo escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
    Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
    Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
    Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

                                          

domingo, 16 de setembro de 2012

A vergonha e o Amor

 
 
A  VERGONHA E O  AMOR
 

   Sinto vergonha, quando vejo um injustiçado, á mim ocorre um único pensamento, o mal na sua escala para se firmar tende a repetir inúmeras vezes para buscar suprimir o bem que, espontaneamente encontrasse em todos os lugares.
   Envergonho-me com a falta de amor, a mais bela sensação do relacionamento humano consiste em dizermos ao outro o quanto o amamos, o mal na sua intumescência arrogante faz-nos receosos em dizer, fazendo-nos crer que o amor é da na carne, é o amor de amantes, de namorados e não de irmãos, que alegra a alma, acalma o coração, contentando a Deus.
   Sinto vergonha quando vejo a minha frente crianças de pés no chão, largados ao relento verdadeiros descartes sociais, adultos que perambulam pelas ruas, revirando lixos na busca do obsoleto e antiquado que não nos servem mais.
   Com vergonha nossos olhos fogem a cena de mães moribundas que arrastam seus filhos pelas ruas, na eminência de qualquer trocado parecendo expor as feridas da hipocrisia contidas neste mundo tão desigual.
   Sinto vergonha quando leio nos periódicos desvios e desmandos dos dinheiros públicos, políticos e saqueadores querem nos fazer crer, que a moral e o caráter consiste nos bens que se acumula, não são valores e princípios familiares, religiosos e sociais.
   Que bom que ainda temos vergonha, isto prova que resta algum sentimento nobre em meio há tanto desrespeito e banalização.
   Não importa com qual face o mal queira nos infringir, não podemos ignorar que o bem atende a todos e em qualquer ocasião, e quando praticado jamais sentiremos vergonha, mas o mal se esconde por trás do seu intercessor, envergonha os seus interlocutores não revela a tua face permeada entre o poder e trama.
   Permita que a luz deste dia incida nos teus olhos e possa refletir o brilho do amor, da sensatez, da solidariedade e dê-nos coragem para podermos dizer sem preconceito a um amigo, irmão ou companheiro de jornada, EU AMO VOCÊ.

 Artigo escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
 Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
 Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
 Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

 

sábado, 8 de setembro de 2012

Prantos e lamentos




LÁGRIMAS  QUE  ROLAM

    Através delas eu sinto o sal da terra, o mesmo sal que é usado na unção do batismo, dá sabor aos alimentos, não permitindo que  as minhas lagrimas sejam insípidas.
   Descem lentamente, parecendo carregar consigo o peso da consciência, as dores dos lamentos, dos arrependimentos sem volta.
   Queimam a face dos nobres, dos envergonhados, avermelham os olhos, dos singelos, lavam a alma dos vencedores.
   São lagrimas no escuro, às escondidas, derramadas em secreto, exclusas da alma, expostas ao acaso, ao relento, cá entre Eu e Deus.
 Meu Deus! É minha a culpa, deixe que elas sequem ao vento, rompa o soluço intragado no peito e, leve consigo todo lamento desse desatino.
 Lagrimas aquecidas, evaporadas lentamente deixando sua pista,  logo vão te notar, alaga os olhos do menino  homem, que chora a falta do colo da mãe.
 Já não são apenas uma, vem aos tantos, aos prantos, parecem brotar dos grotões do fundo da alma, do lado avesso do coração.
 Umedece a cama, alaga o peito, transborda pro chão, pena que não germina, termina ali o seu ciclo ao evaporar.
 Nem  enlameia , transformam em  remelas  se não a secar,  até deslizar novamente,  sem  hora marcada, chega desferindo o seu golpe, seus pingos, soluços, murmúrios, lamentos, dores quem sabe, quando vão se passar.
Lagrimas de arrebento, vem das dores, da melancolia, dos desamores, do abandono, dos desalmados, dos dissabores, serve como  orvalho a pele, fino trato, tino triste.
Insistem em rolar, lagrimejam meu olhos, arrastam dilemas, findam em oceanos, abrem  crateras  profundas, formam suas ondas,  águas lentas e caudalosas, cenário perfeito para se afogar.
Lagrimas de Maria que chorou junto a cruz e ouviste do filho,mulher  porque que choras, de Madalena,  que com o pranto lavaste e com o cabelo secaste os pés do seu  salvador.
A criança de barriga vazia chora de fome, pais que abandonam os filhos, choram de vergonha, mães que vivem esse drama, derramam lagrimas de mulher sofredora.
Cada lagrima, um lamento, cada lamento uma história, cada história o seu fato, cada fato sua angustia, cada angustia a sua lagrima, cada lagrima seu sofrimento e assim se tem, si não tem chora lagrimas de um perdedor.

 

 Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
 Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
 Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
 Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.