sábado, 31 de dezembro de 2011

O término de um ciclo e a chegada de outro

Renovando as nossas esperanças


   Recomeçar, com a chegada do novo ano renova-se as nossas esperanças, levamos adiante todas as coisas boas que ao longo do ano conseguimos, deixamos para trás tudo que não produziu resultados satisfatórios.
   São assim todos os anos das nossas vidas, quando não nos importarmos mais com esses acontecimentos, significará que perdemos as nossas esperanças e desacreditamos de tudo. As nossas vidas estará perdendo os seus coloridos.
   Certa feita, Cristo disse em parábolas. “Pôr remendos de vestido novo em roupas velhas essa prática, estraga o pano novo e não conserta o velho”. Você pode até imaginar que o vestido velho foi recuperado com o remendo do pano novo, mas logo descobrirá que o vestido remendado não ficou satisfatório.
   Estes exemplos devemos levar adiante em nossas vidas, temos que compreender  que os acontecimentos se sucedem conforme  as ocasiões, um mesmo fato pode ter significados diferentes em épocas diferentes. É tempo de semear e haverá tempo para colher, quem semeia em tempo errado pouco proveito a que se ter, mas todo aquele que semear na época certa fartura há de colher.
   Por que não começas a preparar o solo para que tenhamos uma boa safra, estamos na ocasião de renovar, de recomeçar, de renascer as nossas esperanças, de fortalecermos as  perspectivas  para  o ano que chega.
   E por que não, coroar o ano velho que nos brindou com momentos marcantes, com fatos memoráveis, afinal chegamos até a presente data com saúde, disposição para festejar junto aos nossos familiares e amigos, o fim de um ciclo e o começo de outro.
   Obrigado a você que dedicou parte dos seus dias doando o que você tem de mais precioso, o tempo, prisioneiro das suas amarguras, libertário das suas doçuras, tudo depende de como o utilizar.
   Nos tempos atuais, há necessidades das vocações voluntarias, o mundo precisa de homens e mulheres que voluntariamente propague a paz, a solidariedade entre os povos.
   No nosso país existem carências a serem supridas, quer seja afetiva ou até mesmo emergencial.
   Sermos indulgentes, deixando um legado de amor e compreensão para trás, não levando adiante nada  que possa nos atormentar, devemos prosseguir leves, puros, o ódio e o rancor rouba-nos a perspectiva de realizarmos boas obras.
   Renove as esperanças, permita serem sobrepujadas todas as máculas que por ventura tenha ofuscado o seu brilhantismo. A maior dádiva de um ser humano está na grandiosidade da compreensão, nem sempre aquele(s) que te feriram estava ciente do seu feito, portanto valorize-se esteja pronto para ouvir e seja sábio para falar.
   Deseje aos seus amigos duas mil e doze vezes mais amor, sucessos e realizações, aos teus inimigos, dois mil e doze perdões, paz e esperanças.



Artigo escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira.
Latus Sensus em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade Lavras.
Formação acadêmica em Matemática pela Unioesp.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Minha Crônica " aconteceu comigo"

Ainda assim continuarei acreditando no bom senso (parte l)

   È o primeiro domingo de dezembro, estávamos retornando da casa do meu tio e dirigíamos para a casa da minha prima, quem gentilmente conduziu-nos pelas ruas do Grajaú, até a casa do seu pai, quando subitamente alguém abre a porta do carro que estava estacionado defronte a uma igreja sobre a calçada.
   Naquela ruazinha estreita os carros estacionados de ambos os lados, restava-me apenas uma única alternativa de passagem, caso viesse algum outro veiculo no sentido contrario, inevitavelmente alguém haveria de ter o bom senso ou a camaradagem, cedendo a vez ao outro.
   Tínhamos visitado o meu tio, homem sereno de semblante sofrido, mas ainda assim, aquisitor de uma paz de espírito, digno das pessoas honestas e sinceras, alguém que jamais ludibriaria alguém para levar vantagens ou beneficies, gente do bem. Minha tia também, pessoa de aura limpa e transbordante, mãe acolhedora, muito embora tenham uma vida parca, ainda assim criaram juntos o seu neto, jovem de caminhadas turvas e insidiosas.
   Esse tio é o único irmão que mãe tem aqui em São Paulo. Quando criança projetava a imagem do meus avós e ficava horas imaginando como eles seriam, principalmente o meu avô, de quem minha mãe falava sempre e fazia questão de frisar.
 - Meu pai é um homem tranqüilo, assim parecido o seu irmão Néquinho.
Invejava os meus amigos! Nas férias iam passear nas casas dos seus avôs e eu, se quer conhecia os meus, passaram-se anos até que pudéssemos ter contato com alguém da família da minha mãe ou até mesmo do meu pai.
   Há exatamente quatro anos fui eu, minha mãe, meu irmão e a minha irmã na casa dele, logo que bati o olho nele veio na memória a imagem que eu sempre tive do meu avô, que infelizmente não tive a oportunidade de conhecê-lo, fiz questão de comentar isso ao meu tio e a minha prima ele falou que de fato parecia e muito o meu avô, inclusive herdou dele aquele jeito sereno de quem parece estar meditando.
   Na semana passada liguei para minha mãe, como é de costume falo com ela diariamente por telefone, mas notei que ela estava com a voz meio embargada, foi quando lhe perguntei esta tudo bem com a senhora, há algum problema? Então ela me falou:
 - O filho, é que estou preocupada, porque ontem a sua prima Lia ligou pra dizer que meu irmão sofreu um acidente, passou mal pela manhã ao se levantar e caiu, parece que quebrou um osso da perna. Eu de pronto respondi, fique tranquila que no domingo levo a senhora pra visitá-lo.
 – O filho você faz isso pra mim, eu tava aqui rezando a Deus que você me ligasse, pois eu tinha certeza de quando lhe dissesse isso você iria me levar pra visitar o meu irmão.
   Então como combinado passei na casa da minha irmã e depois fomos pegar a minha mãe. Passamos primeiro na casa da minha prima, onde almoçamos, ela havia preparado um banquete para nos recepcionar, logo que chegamos ela foi logo perguntando. – Só vieram vocês.
   Quando estávamos na mesa para almoçar que entendi porque da pergunta, ela havia preparado um enorme caldeirão de feijoada, esperando que fosse mais gente. Logo assim que comemos, minha irmã se prontificou para lavar a louça, visto que minha prima estava com o dedo médio da mão direita, enfaixado.
   Logo na chegada minha mãe perguntou a ela o que havia acontecido com o dedo, ela respondeu que talvez devido à preocupação com o pai, ela estava descascando batata e acabou dando um taio no dedo.
   Finalmente estávamos a caminho da casa do meu tio, quando lá chegamos encontramos na casa, mais dois primos, e duas outras primas, uma que reside com meu tio e a outra que mora nas imediações estava na companhia da sua filha, que viera do interior aonde trabalha para visitar o seu avô.
  Tivemos um domingo maravilhoso, mãe pôde ver o seu irmão, e ficou esclarecido o acidente, ele havia caído sentado, conforme sua própria narrativa. – Eu nem sei conta direito como foi que isso aconteceu, eu só lembro que levantei para ir ao banheiro e senti uma tontura e cai sentado não conseguia ficar de pé, foi ai que Nininha ( minha tia), chamou os meninos pra me ajudar, só sei que doía muito.
   Levado ao hospital constatou que havia trincado o osso da bacia provavelmente o cóccix, região ruim de ser tratado, pois não há como imobilizar, o máximo que fizeram foi vestir lhe uma espécie de fralda, feita de polivinil, abracando do abdômen a cintura pélvica.
   Podia ver a felicidade estampada nos rostos de todos, tratei de por uma cadeira na cabeceira da cama, para mãe sentar, e ali ficou todo tempo que lá estivemos, conversaram muito, relembraram casos de outrora, relembraram alguns acontecimentos, divagaram sobre os nomes de pessoas envolvidas.
   Tomamos o café da tarde, tiramos fotos, enfim aproveitamos bem o pouco tempo que lá estivemos no final do primeiro tempo da final do campeonato Brasileiro combinei para virmos embora.
   Assim o fizemos tudo transcorria na mais perfeita harmonia até o fatídico episódio causado pela irresponsabilidade de uma mulher que inconsequentemente abrirá a porta do veiculo que estava ali estacionado sobre a calçada, o inevitável ocorreu, só restava-me tentar tranquilizar a todos, minha mãe desceu do carro já esbravejando.

Minha crônica " aconteceu comigo"

Ainda assim continuarei acreditando no bom senso (parte ll)

- Ó moça! Que isso parece que tá louca, olha ai o que você fez com o carro do meu filho, que isso meu filho nunca bateu o carro dele e você abri a porta sem olhar em tempo de se machucar, onde você tá com a cabeça minha filha.
A moça então pôs- se a pedir perdão, pedir desculpas, falou que a porta havia escapado da sua mão, falou que havia olhado e não viu que eu estava vindo, disse-me que era uma pessoa de boa índole, deu-me o endereço da sua casa, o numero do telefone e do celular, comentou que ali naquela igreja todos a conhecia, que eu pudesse ficar tranquilo. Eu vendo o seu nervosismo tratei de contemporizar, pedi para que o pai dela ficasse ali junto dela, pedi que a minha se acalmasse, embora tenha ficado muito tenso quando vi de fato o estrago causado no meu veiculo, assim mesmo procurei não passar aos demais a minha tensão, confesso não sabia o que fazer, nem me ocorreu em fazer ocorrência até porque diante de tantas suplicas, acabou me comovendo, ainda mais quando o pai dela um senhor de cabelos grisalhos, disse-me pode levar a uma oficina da sua confiança, minha filha não deixará o senhor na mão não.
Então entendendo que estávamos conversados fiquei de ligar para ela no dia seguinte, depois de orçar os serviços na concessionária, e assim o fiz o consultor da Wv, orçou em R$ 3200,00, disse que o para-lama deveria ser trocado bem como a capa dele, o farol, a porta e o capuz seriam desamassados, pois ambos sofreram avarias.
Com o orçamento em mãos tratei de ligar para a moça, para minha surpresa a mulher integra de boa índole do dia anterior, havia dado lugar à outra, debochada, arrogante e irônica. Assim como abrira a porta do carro instintivamente, desta vez ao invés da porta abrira a boca, é lógico que não de maneira instintiva, mas sim de forma intuitiva, dizendo que pensou direitinho e ela não era a única culpada, por que afinal ela estava parada, e eu estava em movimento, portanto quem deveria estar mais atento seria eu.
Além disso, frisara se eu estava imaginando que ela tinha algum dinheiro, se tivesse não estaria andando de fiat uno 2004, para pagar os serviços do meu carro ela teria que vender o dela, disse trabalhar como promotora de vendas e não era professora, que ganhava somente R$ 600,00.
Estava atônito, porque apesar de todas as prerrogativas, acreditei que de fato estaria tratando o assunto com uma mulher responsável e coerente com suas atitudes, em momento algum poderia imaginar que alguém se põe como evangélica ainda, demonstrou ser honesta o seu próprio pai assim o dissera.
Ainda na segunda feira antes de deitar-me pedi a Deus que me desse sabedoria e inteligência para que eu pudesse encontrar uma saída onde nem eu nem a causadora do acidente sentíssemos lesados.
Na terça feira consultei o valor da franquia R$ 1700,00, estava disposto mesmo a perder as bonificações adquiridas ao longo desses 6 anos da seguradora, eu além de esta preocupado em arrumar o meu carro, tinha uma outra preocupação como ela arrumaria o carro dela, foi dai que pensei em mentir para a seguradora, dizer que fui eu o causador do acidente, diria que não vi a porta do carro dela aberta por distração então acabei esbarrando-se contra a porta.
Bem, me veio o alivio que eu pleiteei a Deus, bastava agora ligar para a moça e combinar com ela essa estória, ela arcaria com a franquia e pronto, estaria o meu caro e o carro dela beneficiados pela seguradora, assim sendo ninguém iria sentir-se prejudicado. Assim o fiz liguei e falei pra ela o que havia me ocorrido, ela pediu-me um tempinho, podia ouvir que ela estava falando no rádio com alguém, foi quando ela veio ao telefone e falou. - olha parece que o senhor não esta entendendo acho que eu vou ter que desenhar, eu já lhe disse que não tenho dinheiro, que o meu salário é R$600,00, eu tenho dois filhos, sou sozinha e afinal eu não sou a única culpada afinal eu estava parada sobre a calçada e o senhor estava numa velocidade exagerada para aquela rua.
Eu já havia entendido tudo, ela em conluio com outra pessoa estava querendo arrumar uma forma dê-se eximir da culpa, nem que para isso fosse preciso mentir, foi ai que eu lhe disse, olha senhora, eu então estarei bastante tranquilo quanto a decisão que irei tomar, pois havia-lhe feito uma proposta ao meu ver um tanto convincente e você acabou de recusa-la, a partir de então eu não iria procura-la mais e assim o fiz, fui até a guarita da policia militar mais próxima do meu local de trabalho e instaurei o boletim de ocorrência, na quarta entrei em contato com a seguradora, abri o sinistro como assegurado, na quinta feira fui levar o meu carro na concessionária. Hoje dia 14 de Dezembro as 16h35min entrei em contato com a concessionaria para saber se a seguradora já havia ido fazer a vistoria e confirmaram que sim fizeram ontem e hoje já deram a liberação, provavelmente este ano ainda ficara pronto o meu automóvel. Embora houvesse todos esses transtornos, continuo acreditando no bom senso e nas pessoas de boa fé, aprendi que o integro não se auto intitula como tal o que denota a integridade são as nossas ações.
Ainda assim continuarei acreditando no bom senso e, na existência de pessoas de boa índole, embora tenha me ocorrido esse fato, nada disso tirara o brilho do meu natal e as esperanças de um ótimo ano nascente.

Crônica escrita pelo Prof. Rosalvo Silva Filho

sábado, 17 de dezembro de 2011

Luzes que reluzem

                                                     Que as bênçãos de Deus recaía sobre todos

   Não te percá na caminhada. Ufa...! Finalmente chegamos ao mês de dezembro e vêm com ele as maiores expectativas. Afinal é natal, data que comemoramos o nascimento do menino Jesus, época de confraternização e renovação da nossa fé.
    É o momento de refletirmos o que deu certo, onde erramos, onde teremos que melhorar, enfim fazer uma análise do ano e, para isso será necessário muita paciência.
   Pois bem, sabemos as dificuldades que enfrentamos, até findar o ano letivo, afinal somos uma equipe e ninguém erra ou acerta sozinho.
   Com esse mesmo intuito de não fazer nada sozinho, venho diariamente pedindo a Deus para dar-nos paciência e sabedoria, para nós professores, através das nossas ações, possamos unir esforços para incentivar, estimular e, despertar os nossos educandos, para que possa ter uma vida cheia de virtudes e bênçãos.
   Cada dia que passa estou mais convicto das forças que tem as nossas palavras,sabendo usar este recurso que Deus nos agraciou, seremos capazes de atingir o âmago do ser humano. Ninguém pode ser feliz se não houver ao seu redor pessoas que lhes de a perspectiva de sonhar, mostrando-lhes as convicções de aprender a ser.
   Quando o mestre oferece ao seu discípulo condições reais,de ascender à luz do saber, significa que os saberes humanos podem e devem ser socializados e, todos têm condições de aprender.
   Aprender a socializar o conhecimento é uma tarefa difícil, pois requer que cada um de nós tenhamos o dolo desta necessidade humana, que é a ciência da sabedoria desvelada de todo preconceito.
   Fazer do nosso cotidiano uma missão única de encantar a todos, atrair a atenção, nem mesmo se for por uns módicos instantes. Entender que esta fração do tempo já mais retornará, o momento é único e, portanto aproveite o máximo, inspire-se com tudo que estiver ao seu redor, afinal fazemos parte do professorado brasileiro, que a pouquíssimos anos, tínhamos como clientela uma pequena parcela da sociedade, os ditos burgueses.
   Hoje temos que enfrentar alguns mitos na educação como, por exemplo, o déficit de atenção, a falta do conhecimento matemático, o baixo índice de leitura, a dificuldade no letramento, o desconhecimento dos limites, desrespeito as normas, a falta de cuidado com as coisas publicas, o baixo estímulo em ser patriota, e as inversões de valores muitas vezes sofismado pelos grandes veículos de comunicação. Juntos estes aspectos acabou nos levando à depreciação da nossa cultura.
   Quando tiverdes diante dos teus familiares e amigos na ceia de natal, faça uma pausa para a oração, pois a grande virtude esta em reconhecer que somos campeões e vencedores. Talvez você nem tenha reparado, também como reparar em meio a tanto proselitismo na sala de aula. Sempre que você pronunciava-se havia alguém a lhe escutar, graças aos teus pronunciamentos esta pessoa levará consigo boa parte do que você lhe ensinou.
   Assim também foi com Jesus Cristo, em meio às multidões, poucos foram os que de fato consentiram que o som da sua fala ecoasse até os seus corações e, educar é quase um nobre sacerdócio, quem o faz com amor pode não atingir a todos, mas tenha certeza de que, pelo menos aqueles tocados pelo seu entusiasmo e comovido pelas suas convicções, manterá vivo na memória a tua imagem e o teu semblante, denotando a importância do aprendizado como sendo, a forma única e legitima de um povo evoluir-se em sabedoria e conhecimento.
   Tenha um feliz natal, e que em cada luz acesa nesta noite, possa também se refletir a luz do saber, a luz do amor, a luz de Cristo em cada coração, e que o sol do ano vindouro incandesça todos os lares, dos humildes aos mais requintados, irradiando a paz e o amor de Deus.


Artigo escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira.
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
LatusSensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

As luzes natalina ascendem é a anunciação

                                                     Faça a sua reflexão

   Finalmente é chegada a hora e o dia em que o filho de Deus nasceu. Embora haja o proveito comercial, com a figura do papai Noel e o seu trenó puxado pelas renas, dos algodões postos sobre o pinheiro simbolizando uma nevasca e até o pinheiro natural foi aos poucos substituídos pelos artificiais, enfim a razão do natal transformou-se numa verdadeira epopéia comercial.
   Cabe a nós cristãos, enfocar e enfatizar a ocasião do natal. Presenteie sim, porque os três reis magos assim o fizera, alegrai-vos a todos com o melhor que você possa oferecer, devemos manter a tradição do nascimento do menino Jesus com bastante alegria, amor e fraternidade.
   Lembrai-vos sempre de que a presença de Jesus junto aos pobres e humildes, entre os cegos e aleijados, entre os doentes e o ressuscitado, reforça-nos o espírito da fraternidade, da solidariedade, da bem-aventurança. Portanto devemos praticar sempre estes atos que confirmam o espírito fraternal entre os povos da terra.
   Através de nossas vidas, será possível estabelecermos uma verdadeira confraria em torno dos princípios básicos do Cristianismo, amando e respeitando uns aos outros, perdoando e aceitando o outro como de fato ele é, não com mensuração de valores quase sempre estabelecidos a partir de critérios tão subjetivos que permeiam a hipocrisia e a falsa moralidade.
   A boa messe em breve ocorrerá, portanto os infortúnios causadores das discórdias, assim como todo aquele que se beneficiam da modéstia alheia, lograram ou rogou para si, o peso da clava justa, sobre a tua égide pesara a vara de condão da qual os justos livrar-se-ão.
   Olhe envolta, veja o quão generoso tem sido o nosso Pai Celestial conosco, refletiremos todos os instantes de nossas vidas, daremos glórias, pois testificaremos a presença do Espírito Divino junto a nós, por maior que tenha sido os nossos esforços bem maiores foram as graças de Deus para conosco.
   Poucos são os homens de coração sensato, muitos se envergonham em promover os gestos gentios, mas rendem-se as mazelas, nas abundantes usuras, embeber-se nos escárnios a Deus, envaidecem-se nas suas formosuras, cobiçam o que não lhes pertence, ensoberbecem em meio a tanta heresia e ainda postulam-se homens de boa fé, aclamam pelo veredicto popular e o fazem com júbilos servis.
   Toda benção e toda glória aos justos e humildes, aos sinceros e honestos, a aqueles que não se vergam diante da bonança. Homens e mulheres que perpetuarão sobre a terra, lançarão tuas sementes em solos férteis, debaixo da luz divina brotarão e propagarão o amor e as dádivas de Deus aos homens de pouco entendimento.
   A estes sim, testemunhos e veredictos poder-se-ão dar-se, pois nem os holofotes dos templos, nem os faróis dos aeroportos reluzirão com tamanha intensidade. As suas palavras aliviarão as dores, teus gestos reconfortara os exaustos e fadigados, reconciliarão os desafetos, e dará inicio ao novo tempo, o tempo da nova era Cristã.
   O vil metal não açoita e nem escraviza os homens que, caminham de encontro à luz deixando para trás a ambição, a ira, a inveja e o ódio. Manancial de vidas e ribeiro transbordantes demarcará os seus trajetos, o amor de Cristo unira uns aos outros e todas as maledicências ceifadas serão.
   Mercadores das desordens, abutres e parasitas ludibriadores da fé, onde estarão se não lançados as trevas, pois o homem justo trará consigo, as insígnias do perdão e ainda restarão os vossos perdões mesmo que, sendo em seu ultimo sôfrego, arrependei-vos e lhe será justa a salvação. Pois Deus não tem consigo as discórdias, as insolvências, a tua insurreição do pecado fará da tua vida pregressa absolvição para um novo tempo.
   Ainda que caminheis sobre pedras e espinhos, meus pés deixarão como pegadas ou traços, as gerações futuras que no passado houvera homens e mulheres que dedicaram as tuas vidas, a toda forma de ajuda humanitária, acreditando sempre que através do voluntarismo e do bem comum toda prova de amor é valida.
   Diga-me por onde andou que eu poderei dizer que bem vós fizéreis aos teus irmãos fraternos. Doar-se na vida é elevar-se a morte justa da carne e a ascensão do espírito junto ao Pai acolhedor. Em todo tempo a tempo de amar, de servir, de repensar a vida, e traçar novos caminhos, mesmo que para isso inicie apenas por uma trilha cujo paradeiro esteja uma única vida a tua espera. A esperança é o que move os nossos dias, o desespero tira-nos a razão de raciocinar.
   Que Deus ilumine a todos neste natal, e não nos tire a perspectiva de sonhar, a coragem de realizar mesmo embora seja apenas um gesto puro e singelo, mas verdadeiro, sem por nada esperar receber apenas com o sentido de ajudar a outrem.

Artigo escrito pelo Prof. Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Prof. José A. Vieira.
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Vidas que vão e que vêm

                                     VIDAS QUE VÃO E  QUE VÊM

   O nosso oficio propicia realidades diversas, não há automatização nem sistematização como um simples virar das páginas de um livro, ou um toque num botão e pronto às coisas acontece. Cada dia, trás consigo o pitoresco e irrisório que buscamos suplantá-los. Pois é assim rompendo os desafios que ocorrem essa magia sedutora chamada didática do conhecimento.
   Nada acontecerá se não houver parcimônia entre as partes, evitando os desgastes. É preciso que haja clareza, que se estabeleçam regras em se tratando de um cenário. Onde haverá divergentes pensamentos terá, de ocorrer uma sinergia dentre os participantes, garantindo a todos o direito à participação, evitando cairmos no senso comum de que a escola é um espaço pernóstico.
   Não havendo monotonia estaremos em constante evolução, à tarefa mais difícil será a disciplinadora, pois nossos jovens carecem de vários requisitos básicos, como os bons modos, as gentilezas, a cortesia etc.
   Mas como todos que tem sede devem ir à fonte. O professor deverá ser o mediador, não se adquire respeito, sendo desrespeitoso, gritando, esbravejando isso só ira conturbar ainda mais o ambiente. Ser autoridade sem ser autoritário e, exigente nos pontos consensuais.
   Diariamente surgem situações diferentes, é o que torna a arte de ensinar a aprender e aprender a ensinar mais empolgante. Descobrir os diferentes níveis de aprendizagem de uma turma requer paciência, observação e sutileza.
   Não devemos dar o peixe, temos que ensiná-los a pescar, problematizar sempre. Descobrir quem são os competentes, e quais as competências que deverão ser trabalhadas para que, atinjam tais habilidades.
   Lembrando sempre que as competências são diversificadas e potencializam as habilidades, cognição que permeará a sapiência universalizando os saberes teóricos, práticos e científicos.
   O sucesso esta nas minúcias, a forma como utilizar o recurso que possuem isto implica em domínio do espaço e conhecimento da turma, estabelecendo assim a interação ambiente aluno, sendo perspicaz e persistente, objetivando sempre para que os alunos compreendam o seu papel como agente promotor do conhecimento prévio.
   Os alunos passam por nossas vidas e levam consigo uma pequena fração do nosso conhecimento, o múltiplo do nosso amor e a exponencialidade das nossas vidas, pois amamos o que fazemos e fazemos com amor a todos sem precedentes, nos empenhamos para vê-los campeões, vencedores e merecedores de todas as dádivas divinas.
   Leve para a vida, tudo que aprendera no esteio familiar, no meio escolar, sendo digno e jamais lhe faltará amigos. Lembre-se que o papel do professor na sua vida, só terá algum significado, se você deixar de lado as insignificâncias.
  Entre a verdade absoluta e o nosso ponto de vista, existem as ciências do conhecimento que devemos entendê-las e interpretá-las. Faça bem feito o trabalho que lhe foi confiado. Não decepcione quem esta dando um crédito de confiança à você.
  Dedique-se, procurando um resultado final com perfeição, pois, "Toda ação humana que se desenvolve precisa de critica, mais quando criticamos é preciso que nos sintamos participantes com as pessoas e envolvidos nas situações"....( Frei José). Ficando fora e acima, é muito perigoso que critiquemos para destruir.


Artigo escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho 
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira.
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras.