sábado, 20 de julho de 2013

Uma caixinha de surpresa

Uma caixinha de surpresa

Deleitar-se em teus contemples;
Protelar as tuas conquistas;
Temer e jamais atrever-se;
Esperar e não poder realizar;
Corra, brinque, jogue, divirta-se hoje;
Pois o amanhã pode ser em vão;

Quem espera nem sempre alcança;
Quem teme desafios, não alça conquistas;
Cada conquista remete uma nova etapa;
Cada etapa demarca uma nova fase;
Toda fase trás um novo ensinamento;
Todo ensinamento é salutar à vida;

A vida é uma caixinha de surpresa;
Quem ainda não se surpreendeu, não aprendeu a viver;
A intensidade da vida esta velada em nossos sonhos;
Quem reprime seus sonhos reduz etapas na vida;
A grande sabedoria esta em saber viver;
Quem vive com sabedoria tens os teus dias aumentados;

Que a tua capacidade de realização se manifeste;
Que os teus dias sejam vividos com sabedoria;
Que todos os teus sonhos possam ser realizados;
Que cada minuto vivido, seja vivificado os teus aprendizados;
Que a coragem e a motivação de viver estejam sempre presentes;
Que ao fim de cada dia você possa regozijar os teus contemples e agradecer a Deus;

A vida terá sempre algo inusitado a lhe oferecer;
A vida é uma caixinha de surpresa, permita que estas lhes revelem;
Não hesite em querer evitar as grandes emoções da vida;
Quem teme viver o ineditismo da vida, vive sem se conhecer;
Viver sem permitir que a vida se revele é morrer em silencio;
Não basta cessar a vida para anunciar a morte;
A morte está presente, quando não se sabe viver.

  Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
  Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
  Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
  Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Os Versos


                          Os versos

 
São como remédios para a alma dos leitores;
Dão ingredientes e formas aos poemas dos autores;
Causam alegria e prazer aos escritores;
Nascem da sutileza dos instantes felizes, ou dos dissabores;
Descrevem sonhos, realidades, ficções, contos ou rumores;
Narram amores, fatos, histórias vividas ou imaginarias dos interlocutores;

 
Poetas rimam os versos verberando;
Atores interpretam os versos declamando;
Meus versos, dão estruturas aos poemas;
São os elementos que definem as poesias;
Meus versos contrapõem-se as prosas;
Juntos meus versos ritmando, formam as estrofes;

 
Há quem diga que os versos podem ser medidos;
Há quem meça e deem o nome de metrificação;
Há quem fale que meus versos são bárbaros;
Haverá quem os denominem como irregulares;
Não sei se cabe tanta confusão de estilo;
Não se preste, a minha falta de  intenção;

 
Meus versos brotam como raiz no solo;
Aguardo o regar dos teus olhos em vê-los;
E tua boca expressar as tuas tonicidades;
Rimo os versos com meus sonhos;
Conto  meus sonhos versando;
Quem  dera eu veja meus versos, declamado nos teus lábios;

 
Os versos foram versados para ti;
Sou apenas uma ferramenta de transporte;
Sempre prestes a lhe entregar;
Encomendas deste coração;
Que busca um jeito e inventa formas;
De  sua atenção despertar.

 
Assim nascem os meus versos;
Buscando a cura pra minha alma;
Que sofre em madrugadas sombrias;
Mas se contenta em ver a luz da lua;
Sabe  que esta é a sua companheira reluzente;
Que cede o seu brilho a tantos, não fará  questão de me clarear.

 
  Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
  Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
  Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
  Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

 

quinta-feira, 4 de julho de 2013

A IMPORTÂNCIA DAS COISAS

A importância das coisas


Observe as borboletas embora vivam relativamente pouco, cumprem a sua função biológica.  
     Descubra a razão que as leva lamber o néctar das flores, será que haveria pomares e jardins, espécies e subespécies de plantas se elas não fizessem assim?
     Porque será que o vento sopra? Será para levar partículas de areia aos nossos olhos e, nos fazer descobrir o quanto incomoda, quando atingem a iris não nos deixando enxergar o sol com toda a sua imensidão.
     Quer maior prova da falta de egoísmo ou egocentrismo  que a natureza nos dá, quando do galho da árvore se desprende uma folha que será carregada pelo vento, servindo de adubo orgânico para as outras.
     O homem só serve para ser servido. Quando ara a terra é para tirar dela o seu sustento, quando realiza uma atividade é pensando em proventos, quando cava um poço é porque quer que ele lhe de água ou petróleo, quando irriga a terra é para colher dela o plantio, quando se casa é para ter os cuidados devidos da sua esposa, quando diz que ama é para saber o quanto é amado.
     Na natureza tudo se refaz nada tem um fim em si mesmo, o raio quando cai na mata abre uma clareira, a planta pioneira começa o seu trabalho bem rasteirinho, servindo como tramas de um tapete vegetal para as outras vegetações que em seguida irão surgir.
     As minhocas trabalham solitárias escavando, formando canalículos por aonde as águas das chuvas vão  esvair-se, em tuas excretas as plantas encontram o melhor adubo orgânico e natural.
     Rocha firme impetuosa, imponente tem os liquens como seu algoz, estes liberam sobre elas   substâncias ácidas que irão degradando-as até  desfragmentá-las, com o tempo em solo, areia e poeira estas rochas vão se transformar.
     Do limbo das rochas formou-se o sal do oceano; liquens, musgos e gramíneas, são as pioneiras dentro da sucessão ecológica garantem a fertilidade do solo, para que cheguem à comunidade clímax dando-nos toda essa biodiversidade.
    Dizem que somos racionais entre todas as espécies animais que se locomovem sobre a imensidão deste tapete verde criado por Deus, ou resultado da evolução gradual, somos nós a única espécie que rasga, perfura, pixa, contamina e polui este tapete.
    E dizem que somos  racionais, destruímos em nome do progresso, do desenvolvimento, além disto, intrigamo-nos em querer descobrir a nossa verdadeira origem.
    Esta mais que na cara, nós não somos evolução de nenhum primata, pois todo animal carnívoro é um predador voraz, o homem, exceto no caso da antropofagia é o único animal que mata seu semelhante para vilipendiar ou impor a sua soberania.
    Por isso que dizem, somos resultado das nossas ações e produto das nossas intenções, o ser humano não esta se preocupando com as consequências das suas realizações, a médio e longo prazo.


Artigo escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.