quarta-feira, 11 de abril de 2012

Desafios e Obsessões


                                                              Desafios e obsessões
   Gostaria muito que as pessoas tivessem consciência da sua importância no processo das relações humanas, que cada um de nós, entendêssemos que a espontaneidade, a clareza, a objetividade e as convicções, devem fazer parte do senso comum em qualquer relacionamento.
   É óbvio que para isso deve haver uma relação de paridade, o outrem tem que estar numa zona de conforto, portanto jamais devemos pôr-se adiante, devemos permitir que as ações conjuntas fluam com naturalidade, e quando necessário, rediscutir os objetivos que permeia as ações.
   O fundamental para um bom relacionamento é que exista confiança e segurança, estes dois elos não ocorrem de forma evasiva, fazem parte de um conjunto de ações, das atitudes, da coragem, da perspicácia, dos riscos assumidos, da responsabilidade dividida, do particípio dos resultados em conjunto, da sobriedade de encarar os desafios mesmo desconhecendo os resultados.
   Para que isso aconteça é preciso transparência senão, haverá perda da confiança, perdendo este elo abrem-se precedentes, liderar não é estar adiante para trazer a reboque os demais, para liderar é preciso ter sensatez, sensibilidade, entender que cada ser tem o seu valor, e momento certo para apostar. Na pessoa humana! Ou nos resultados puro e simples!
   É necessário que se faça essa escolha, que se priorize, deixando de lado as reservas despojando todos seus pudores. O mundo precisa de pessoas sinceras e honestas, na medida em que nos omitimos a nossa contribuição não será dada, alguém fará por nós, mesmo não sendo da nossa maneira, com as nossas peculiaridades, da forma e do modo exclusivamente nosso. Ouvir a voz dos inescrupulosos é o que temos feito até o dia de hoje.
   É importante tanto para nós, quanto para aqueles que, mesmo sem expressar o seu ponto de vista, tem demonstrado resignação diante a tantos absurdos. O ser humano dotado de todos as potencialidades, sujeito ativo na sua história, é hora de lançarmos as nossas ansiedades, todas as vezes que nos calamos, somos obrigados a ouvir inverdades, hipocrisias, rumores insensatos.
   Quando romperemos os nossos silêncios? Deixar a nossa voz ganhar dimensões inimagináveis, bradando aos quatro cantos deste país, sobre estes céus risonhos e límpidos, que existem homens e mulheres, angustiados clamando por justiça social.
   Até quando permitiremos que pessoas honestas sofram, pelas inconsequências alheias, ecoemos ao vento o nosso grito de alerta, até quando o ter, a mais valia, o produto, a mercadoria terá mais valor que o ser.
   Somos um povo privilegiado, aqui, mesmo havendo diferentes etnias não há segregação desvelada, não existem conflitos religiosos. Existem sim, um silogismo supra-racial, um grupo que desde tempos remotos instalaram-se junto a côrte e foram se prevalecendo das benéfices do poder, os amigos do rei, é lógico que trata-se de uma alusão, já que o nosso sistema de governo não é monárquico.
   O panorama republicano tem nos demonstrado que o grupo alçado ao poder central, por mais bem intencionado que esteja, vê-se num emaranhado de acusações, num nevoeiro de corruptores e corrompidos, desaguando todas as esperanças, não indo além com os programas sociais, vivendo na eminência da sofreguidão, tendo diariamente de conviver com os insurgentes no governo, por não estarem contentes com a representatividade ambicionada.
   Meus medos e os meus desejos conflitam-se todo tempo, não é justo e nem sensato que a maioria esmagadora de cidadãos de bens, pague o preço pelos atos insurreccionista de políticos maus intencionados, aqueles que optaram pela vida publica, devem despojar-se dos interesses pessoais. Temo um dia, ver as pessoas de bem calar-se diante as injustiças, banalizam o cenário político transparecendo que a arte da política é concernente com as usuras, com a usurpação de direitos, amputam a moral, a ética e os princípios cívicos, transfixando uma verdadeira ratatuia, onde a imoralidade, a inobservância aos direitos civis deixam de existir.
   Desejo, um dia ver o amor flutuar no ar feito espumas ao vento, chegando de mansinho, contagiando diversos corações. Meu maior temor é, um dia perder a liberdade de falar, e saber que o som da minha voz, não ressoará mais aos ouvidos daqueles que parecem estar indiferentes com os absurdos ao seu redor.  
   Desejo que homens e mulheres, tenham a certeza que valeu a pena amar, mesmo quando a ira, a amargura, o rancor e o falto de entendimento, conspiravam o amor.
   Meus medos e os meus anseios, me devoram todos os dias e, contudo levo adiante, as convicções, os sonhos, as esperanças, as inquietações dê que as possibilidades e as impossibilidades estão ao nosso alcance, basta mobilizarmos está força arrebatadora que emana da nossa fé, que tudo realizaremos.

                Artigo escrito pelo Prof. Rosalvo Silva Filho Formado em Ciências
                Físicas e Biológicas pela Faculdade Prof. José A. Vieira.
                Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
                Latus Sensus em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade de Lavras.

2 comentários:

  1. Devemos perdoar,ter pensamentos positivos e respeitar os sentimentos dos outros. Ser sincero,encontrar a felicidade nas pequenas coisas e entender que somos pessoas únicas. Devemos sentirmos motivados e enxergar além das aparências. Enfim descobrir que precisamos uns dos outros. É professor você mexe no fundo do coração do ser humano.

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  2. É prof.devemos buscar novos horizontes e perceber que somos humanos, vencer a nós mesmos e ver a beleza da alma. Parabéns pelo artigo.

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