A missão de ensinar e de aprender
A muito tempo nós professores da rede publica, sendo ela municipal ou estadual estamos questionando qual é o real papel das escolas dentro de uma sociedade de consumo, onde cada dia mais o ser fica em segundos planos e o ter torna-se uma predileção.
Diariamente nós travamos uma batalha em nossas aulas para sobrepor as inversões de valores que de modo desumano é explicitado pelos veículos de comunicação.
Rotineiramente, flagramos os nossos alunos reproduzindo, atos ou ações alusivas as bases de sustentação do modo servil, onde a pessoa humana deixa de ser o principal agente, passando de protagonista a coadjuvante
A escola publica que traz no seu currículo um histórico repleto de conquista e avanços, vê as dificuldades de trabalhar a moral, a ética e a disciplina, princípios básicos à formação de cidadania e do desenvolvimento de um povo.
Tendo em vista que os alunos, peças principais da interação entre o conhecimento e aprendizagem pouco se dedicam a essa tarefa, quando o fazem, demonstram um total desconhecimentos dos fatos históricos e contemporâneos. Há um fato que explica, mas não justifica tal apatia, são as facilidades virtuais com a qual se obtêm, determinadas informações.
Hoje na era da informação, um jovem de quatorze anos, absorve uma quantidade de informação correspondente a um período de vida de 40 anos, se compararmos com os jovens dos anos 60 e 70. Com isso criamos uma sociedade sem registro, sem identidade, sem perfil social, marcados pelas megalomanias, ou seja, a extravagância toma lugar do simples e pitoresco.
Este dado implicará diretamente entre a sociedade de conhecimento e consumo e a especiação humana de alienação cultural. Esta ponderação explica porquê os jovens possui uma memória tão volátil, cuja capacidade de absorver a informação e contextualiza - lá, tornou-se ineficaz. Talvez a facilidade, o acesso as informações, fez com que estes jovens não necessitem memorizar formulas, teorias, teoremas, regras, conceitos e métodos.
Saudosa escola publica que um dia serviu como base na formação do intelecto coletivo, local onde os jovens freqüentavam com afinco, pois ali iniciavam as aspirações para uma sociedade desenvolvida, galgadas na sapiência, onde o individuo tinha a real certeza de que sairia do curso secundário com uma base de formação voltada tanto para o desenvolvimento cientifico quanto para as ciências sociais.
Época marcada pelo crescimento das industriais nacionais (Indústrias reunidas Francisco Matarazzo, Fabrica nacional de motores, companhia siderúrgica nacional, Cosipa etc.) do desenvolvimento do agronegócio, Ceasa, Cobal, Cooperativa agrícola de Cotia (CAC), momento em que o homem do campo não era visto apenas como um caipira, mas também um produtor.
Portanto, estes jovens dificilmente serão autores de proezas históricas, sairão as ruas reivindicando, questionando promovendo atos e ações contrárias. Suas manifestações serão cibernéticas, descontextualizadas e pragmáticas.
Artigo escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho.
Formadoem Ciências Físicas e biológicas pela Faculdade Profº José A.Vieira.
Latus Sensus em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade Lavras.
Formação acadêmica em Matemática pela Unioesp.
Formado
Latus Sensus em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade Lavras.
Formação acadêmica em Matemática pela Unioesp.
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