Deixe o amor falar
A vida nem sempre nos permite uma segunda chance, se compreendessemos as magias das palavras narradas ou escritas, nós professores usaríamos mais o nosso tempo buscando prosas, que despertassem a atenção dos nossos alunos.
Comovendo-os, tocando o seu âmago, muitas vezes feridos no intimo da sua existência, na sua interação com o mundo por falta de referenciais, de pessoas que enxergue neles valores, rompendo com as subjetividades do currículo escolar.
Sei que para isso é preciso deixarmos de lado, conceitos, fórmulas, regras, permitiríamos que eles fossem sujeitos, mentores da sua historiografia escolar.
Imaginem esses meninos deixando de ser sujeitos ocultos passando a protagonizarem, liberando as suas vocações em pról do coletivo escolar através de debates inter-escolares.
Imaginem esses meninos deixando de ser sujeitos ocultos passando a protagonizarem, liberando as suas vocações em pról do coletivo escolar através de debates inter-escolares.
Debates sistematizados contendo temas variáveis, que oportunizassem a todos a igualdade de acesso ao saber, que o aprender não fosse tolhido, que demonstrássemos a eles as razões da aprendizagem, que é o saber para fazer, o saber para aprender a competir, o saber para demonstrar que o ser sábio é aquele capaz de resolver situações problemas, improvisar quando for necessário, criar alternativas e apontar soluções.
Pense num modelo novo de educação, onde os professores possam estimular os seus alunos a dominar os conteúdos conhecendo as peculiaridades temáticas exaurindo as generalidades.
Refiro-me aos saberes das áreas das humanas, biológicas e das exatas da forma que os seus significados sejam significantes, não apenas teorias mas também o uso prático nas defesas dos temas, das abordagens, no uso da oralidade concisa, na precisão dos fatos recorrentes ao debate de idéias,cujo objetivo será o de convencer o júri, formados por representantes das instituições escolares, da Imprensa, das Universidades, do MEC, e da FIESP.
Imagino um debate entre escolas como se fosse um tribunal de júri, onde os alunos passam de figurantes a protagonistas, com a sua desenvoltura terá que convencer o júri demonstrando clareza e objetividade na temática previamente sorteada.
Daí a necessidade de montar equipes heterogêneas, nas diversas áreas do conhecimento.
“Nós professores temos permitidos que muitos falem sobre a educação, mas poucos destes vivenciam ou vivenciaram a Educação Básica, Fundamental ou Média, esse é o nosso cotidiano e nada ousamos. Causar mudanças é acreditar nas possibilidades, sem temer os riscos e os erros.
Afinal somos ou estamos professores? Lembre-se, é nos lamaçais que encontramos os lírios, e as orquídeas tão raras fostes se não houvesse um tronco hospedeiro”
Afinal somos ou estamos professores? Lembre-se, é nos lamaçais que encontramos os lírios, e as orquídeas tão raras fostes se não houvesse um tronco hospedeiro”
Artigo escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho.
Formadoem Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira.
Latus Sensusem Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras.
Formação Acadêmicaem Matemática pela Unioesp.
Formado
Latus Sensus
Formação Acadêmica
Professores vamos professar os nossos saberes, mas jamais devemos permitir que os oportunistas falem em nome da nossa classe, afinal, quem conhece melhor o nosso oficio, senão nós mesmo.
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