domingo, 1 de julho de 2012

A Hora do Adeus


                                  O meu  Adeus  à esse grande Amigo
 Muito obrigado amigo por permitir que eu fizesse parte da sua vida, quantas vezes brincamos juntos,quantas vezes estudamos juntos, quantas caminhadas e tantas jornadas pudemos desfrutar da sua companhia.
   Hoje com certeza, seus pais, seus três irmãos estão em festa no céu aguardando a sua chegada, pois tenho certeza que pelo bom homem que você foi, pelo amigo que tive o privilégio de conhecer é para lá que você vai.
  Tenha certeza amigo, que embora a vida tenha nos dispersado em virtude de tantas buscas e tantos afazeres, você fez  moradia eterna no meu coração.
   Recordo-me de cada instante, cada segundos vividos em sua companhia, dos nossos desejos de trabalhar para ajudar os nossos pais, lembro-me das convicções que tínhamos da nossa amizade, até a jura que  
fizemos um dia, que se preciso fosse daríamos a vida na defesa um do outro.
   Desculpa-me amigo, sei que não fiz a minha parte, não estive do seu lado nos teus momentos de angustias, não estive presente no seu momento de dor, o trabalho impediu-me de participar do seu cortejo, mais uma vez o destino nos separou derradeiramente pela  ultima vez.
    Muitas vezes  tinha a impressão que a qualquer instante sobraria um tempo para lhe visitar, mas agora sei mesmo que tenha tempo não há mais o amigo pra ser  visitado.
   As poucas vezes que estive com você depois que cada um de nós ter tomado rumos incertos, foram  casualidades, sei que nas coisas de Deus não há mero acaso, todas as vezes que pude vê-lo fiz  questão de abraçá-lo e  deixar transparecer o grande apreço e a grande estima que tenho por você.
Mas o que é a vida? Pergunto-me constantemente, mas nunca tenho uma resposta para tal pergunta.
    Diante a essa incisiva, o fundamental é viver para saber o que foi a vida para cada um e, para nós  meu amigo a vida é um enigma, nunca me contou qual seria os seus sonhos ou o que pretendia da vida. Talvez resida ai um dos mistérios da vida, se vivermos sem perseguir os nossos sonhos, vivemos por viver. Se sonharmos e vivermos em busca das suas realizações damos sentido à vida.
    Confesso que vivi e vivo nas busca das realizações dos meus sonhos, mas os meus sonhos não são meus, meus sonhos são sonhos coletivos e espero não viver um sonho de um sonhador, quero viver, sonhar e realizar todos os meus sonhos, mas quando vejo um amigo partir sinto que estão se esvaecendo partes dos meus sonhos.
    Vá com Deus meu amigo e tenha certeza que teus pais e teus irmãos consanguíneos ou de fé o receberão com alegria e, não deixará tristeza alguma para trás e sim saudades de um viajante, que um dia  no nosso rincão tivemos o privilégio de convivermos juntos e compartilhar um pouco dos seus saberes com os seus amigos, amigos para sempre. “In memória do saudoso amigo Osvaldo de Farias, sepultado em 30/06/2012”.

   
                             Homenagem  do professor Rosalvo Silva Filho ao eterno amigo 

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