domingo, 16 de outubro de 2011

A todos que tão bem servem

                                                    A todos que tão bem servem


   Esta é a história de um velho índio chamado Serodivres, da tribo dos socilpub, que sofreram uma profunda modificação nos seus rituais e costumes devido a influência dos Portugueses. Serodivres, cujo nome significa, ”aquele que bem serve” no passado teria sido um grande guerreiro, havia participado de várias batalhas contra as tribos dos Salezam, rivais que queriam conquistar toda costa do atlântico norte até o sul do Brasil.
   Serodivres dedicou toda a sua juventude, servindo ao povo da sua tribo, haviam se passado varias luas na vida do velho índio, que dia após dia, cumpria o seu ritual, ao alvorecer estava de pé pronto para arrancar do solo o que a tribo plantava: mandioca, batata-doce, milho, cará (inhame), seja lá o que fosse produzido, ele colhia e cozinhava para todos os anciãos que diariamente reuniam-se na grande taba, onde ficavam horas e horas discorrendo sobre as peculiaridades da tribo.
   Assim como os demais anciãos, Serodivres era muito respeitado, por isso estavam sempre presentes, não saiam das proximidades da aldeia. Os seus cabelos prateados, e o seu ar sereno, transmitiam a noção exata de sua sabedoria e eficiência, ele fazia parte do grande conselho tribal, formado pelos anciãos da tribo, que além de serem grandes conselheiros, também cabiam a eles a escolha do novo cacique.
   O conselho tribal era composto por 23 anciãos que em cada 16 e 16 luas escolhiam um novo cacique. Serodivres estava ansioso, pois nunca havia participado da escolha do cacique e faltavam apenas cinco luas para que isso acontecesse. Ele não tinha em mente quem deveria ser o próximo cacique, mas tinha a sua predileção por um velho índio chamado Servi o mais ancião dos anciões, quem já havia participado de várias batalhas sangrentas contra as tribos rivais dos Salezam.
   Servi contava histórias de tempos remotos, quando ele e o pai de Serodivres, que morreu em uma das batalhas mais severas e duradouras, guerrearam lado a lado para defender a sua tribo. Por isso ele gozava de grandes prestígios dentre o conselho, devido a sua astúcia e lealdade. Pois nunca se opusera as inovações, ele havia proposto junto ao conselho a formação de jovens guerreiros, com treinamentos e técnicas em manuseios de novas ferramentas, que poderiam contribuir na caça, na pesca e na plantação.
   Baseando-se nessa estória, assim também somos nós servidores públicos, que tão bem servimos aos contribuintes, jamais nos opusemos a quaisquer mudanças, estamos sempre solícitos. Não nos envolvemos em questões políticas partidárias, na nossa carreira sabemos que os dignitários cumprem mandatos e nós cumprimos com determinações tudo que for relativo às nossas funções.
   Dia 28 de outubro é a data destinada a comemorarmos o dia do funcionalismo público, homens e mulheres que se dedicam com primazia na qualidade do atendimento ao povo Brasileiro.
   Profissionais que superam os entraves burocráticos os tramites processuais, agilizando com destrezas e despachando com respeito ao cidadão contribuinte, mola propulsora da atividade pública.
   A real diferença entre uma autoridade e um autoritário, está nas certezas, nas convicções dos deveres, a autoridade transborda serenidade, conhecimento de causa, convence sem exaltação, é um líder por admiração. Já o autoritário hesitasse em se exaltar, impõem-se para comandar, pressiona para liderar.
   Parabéns a todos os servidores públicos deste país, pessoas anônimas, mas dignas de tão bem servirem a administração pública, desempenhando um relevante papel, contribuindo para que os Poderes Executivos, Legislativos e Judiciários desenvolvam as ações e os programas do governo.


Artigo escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho.
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira.
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras.

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